CAATINGA
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"""Lista não exaustiva de características da Caatinga"""
Carteira de identidade :
- Localização: Nordeste do Brasil
- Área de superfície: 862.818 km²
- Corresponde a cerca de 70% da região nordeste e 11% do território nacional
- Inclui os seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e norte de Minas Gerais.
- População: 27 milhões
- Tipo de clima: semiárido
Definição de acordo com o gov.br :
"Exclusivamente brasileiro, o bioma Caatinga é o principal ecossistema/bioma da região nordeste. A caatinga é o bioma menos conhecido do país, já que se realizaram poucas coletas no mesmo. No entanto, os dados mais atuais indicam uma grande riqueza de ambientes e espécies, tratando-se do bioma semi-árido mais biodiverso do mundo."
A Caatinga, um bioma de grande riqueza em espécies animais, destaca-se por abrigar cerca de 327 espécies endêmicas, exclusivas desse ambiente. Entre os animais típicos da região, contabilizam-se 13 mamíferos, 23 lagartos, 20 peixes e 15 aves. A diversidade biológica na Caatinga é vasta, conforme registros do Ministério do Meio Ambiente, que apontam a presença de 178 mamíferos, 591 aves, 177 répteis, 79 anfíbios, 241 peixes e 221 abelhas.

Porém, apesar da sua biodiversidade, a Caatinga enfrenta desafios consideráveis. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade reportou, em 2016, a preocupante situação de 136 espécies ameaçadas e 46 espécies endêmicas sob risco de extinção nesse bioma. Além disso, o tráfico de animais representa uma ameaça significativa, colocando a fauna local em perigo constante.
Um pouco sobre a Fauna da Caatinga:
Clima da Caatinga:
Na região nordeste, predominam treis tipos de clima:

- Tropical Úmido ou Tropical Litorâneo

- Tropical Semiárido

- Tropical
O clima tropical úmido é caracterizado por verões quentes e úmidos, com temperaturas entre 25 e 31 graus durante todo o ano. As chuvas são irregulares, principalmente entre abril e julho, com um índice pluviométrico médio anual entre 2.000 e 3.000 milímetros. Esse clima é encontrado ao longo da Zona da Mata, estendendo-se do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, incluindo as capitais nordestinas, com exceção de Teresina, Fortaleza e São Luís. Também é predominante na Zona do Agreste, em parte dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Nas regiões mais elevadas, como as serras do Agreste, as temperaturas podem cair durante o período de chuvas, variando entre 14 e 24 graus.

O clima tropical semiárido é caracterizado por baixa umidade, com temperaturas médias entre 27 e 31 graus, podendo chegar a 41 graus durante os longos períodos secos. As chuvas são escassas, com um índice pluviométrico anual inferior a 700 milímetros, ocorrendo geralmente entre abril e maio. Este clima é predominante na região central do Nordeste brasileiro, abrangendo partes do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia. O principal problema é a irregularidade das chuvas, resultando em períodos prolongados de seca e elevadas temperaturas. O Polígono das Secas é uma área reconhecida pela legislação como parte do semiárido nordestino, apresentando índices de aridez e áreas extremamente secas. O texto destaca o aumento da área afetada pela seca, devido a fenômenos climáticos e desmatamento, como o caso do Estado do Maranhão, que antes não sofria com a seca.

O clima tropical, por sua vez, possui duas estações bem definidas: um verão quente e chuvoso, com temperaturas elevadas, e um inverno seco, com estiagem prolongada e temperaturas amenas entre 18 e 26 graus.






Tropical
Tropical Semiárido
Tropical Úmido
Um pouco sobre a "Vegetação" da Caatinga:

A vegetação da Caatinga é adaptada ao longo período de seca e possui uma grande diversidade de espécies, muitas das quais são endêmicas, ou seja, encontram-se apenas nessa região. Essa vegetação é caracterizada por três estratos distintos: o arbóreo, com árvores que variam de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com espécies de 2 a 5 metros de altura; e o herbáceo, com plantas de menos de 2 metros de altura.

As principais características das plantas da Caatinga incluem árvores de baixa estatura, troncos tortuosos e espinhos, além de folhas que caem durante a estação seca, com exceção de algumas espécies como o juazeiro. Esse fenômeno ajuda as plantas a conservarem água e a reduzir a atividade fotossintética para economizar energia. As raízes das plantas também se espalham pelo solo para armazenar água durante os períodos de chuva.

Algumas espécies de cactáceas, como o mandacaru, têm folhas modificadas em espinhos para reduzir a perda de água por transpiração e como defesa contra animais. Os cactos são conhecidos por sua capacidade de armazenar água, e algumas plantas têm uma camada de cera em suas folhas para evitar a perda de água.

Além disso, algumas plantas da Caatinga são capazes de realizar fotossíntese e produzir nutrientes mesmo sem folhas, graças à presença de clorofila em seus caules, que captam a luz solar e permitem a produção de alimentos.

Na Caatinga, destacam-se várias espécies vegetais, incluindo:
Políticas, programas e projetos anunciados no site do governo
O Projeto GEF Terrestre, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), visa aumentar a conservação na Caatinga, Pampa e Pantanal. Iniciado em maio de 2018, tem como objetivo fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), integrando-se a outras estratégias de conservação, como os Planos de Ação Nacionais para espécies ameaçadas de extinção e a recuperação de áreas degradadas.

As Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade são um instrumento de política pública para a conservação e uso sustentável dos ecossistemas. No caso da Caatinga, o processo de atualização dessas áreas ocorreu entre 2014 e 2015, envolvendo pesquisadores, gestores e representantes de instituições.

O monitoramento ambiental nos biomas brasileiros, incluindo a Caatinga, é realizado através de projetos como o Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite (PMDBBS), em cooperação com o Ministério do Meio Ambiente, o IBAMA e o PNUD. Esse projeto visa quantificar desmatamentos de áreas com vegetação nativa e subsidiar políticas públicas de conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.